- as opções Map (mapa), Sat (Satellite - fotografia área) e Hyb (Hybride - fotografia área com alguns aspectos marcados);
- a Escala (entre o + e -);
- a mudança da área visível (usar as setas ou o rato do PC - que aparece com aspecto de mão dentro do mapa - para mudar de localização visível).
sábado, 13 de outubro de 2007
Escola Correia Mateus no GoogleMaps...!
Bom ano lectivo
Apesar de ter passado um mês de aulas, nunca é tarde para desejar ...
Bom trabalho e Um bom ano lectivo!!!!
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Sputnik - 50 anos...!

Sputnik, o satélite politicamente incorrecto
Faz amanhã (HOJE) 50 anos que «arrancou» a conquista do espaço
Por Nuno Crato *
Tinha eu cinco anos quando ouvi um nome novo e curioso: «Sputnik». Não me lembro desse momento, porque de pouco ou nada me lembro dessa altura, mas sei que anos depois a palavra mágica continuava a ser ouvida. E as conversas eram estranhas. O meu pai explicara-me que se tratava de um satélite artificial da Terra. O primeiro. E que tinha sido lançado pela União Soviética, uma país distante e misterioso que se identificava com «a Rússia», aquele lugar de que se falava a propósito de uma estação de rádio que era proibido escutar, dos pastorinhos de Fátima e de muitas outras coisas. Sabia-se, por exemplo, que Salazar não gostava da Rússia e, por isso, ao falar do Sputnik falava-se mais baixo e olhava-se à volta. Para mim, que era muito miúdo, era tudo um jogo misterioso.
Falava-se também de um professor universitário português que tinha dito que o Sputnik não existia, que era uma arma de propaganda comunista, pois era cientificamente impossível haver um satélite artificial da Terra. De repente, deixou de se falar desse professor universitário, pois os Estados Unidos tinham também colocado um satélite no espaço.
Anos mais tarde, muitos anos mais tarde, tentei reconstituir o que se passara. Ao que parece, o professor universitário não era um, mas sim dois: um em Lisboa e outro no Porto. Este último foi durante muitos anos alvo de chacota por parte dos seus alunos. O primeiro penso que também. Nunca consegui, no entanto, esclarecer completamente o que se passara. As lendas abundam, mas nomes concretos, declarações, registos, documentos, tudo isso falta.
E gostaria de esclarecer o que se passara pois creio que o episódio foi revelador e sintomático. Face aos progressos científicos de outros países respondia-se com desdém. E o desdém não era só dirigido «à Rússia». Era dirigido também aos Estados Unidos da América, país pelo qual Salazar nunca morreu de amores. Só alguns anos mais tarde percebi por que os progressos científicos dos norte-americanos eram também desdenhados.
Foi preciso passarem 12 anos. Lembro-me de ter visto na televisão imagens confusas de algo muito mais arrojado do que um satélite. Estava na praia do Baleal e a televisão existia no nosso país há poucos anos. Pouca gente a tinha. O aparelho onde vi as imagens estava num café cheio de gente. Tão cheio que era difícil aproximar-mo-nos do écran. Lembro-me que os meus pais estavam em Lisboa nesse dia. Como não tinham televisão, foram à Baixa, onde havia aparelhos a funcionar nas vitrines das lojas. Foi daí que viram as mesmas imagens que eu estava a ver. Imagens trémulas, pois tinham viajado 384 milhares de quilómetros. Era 20 de Julho de 1969. As imagens mostravam Neil Armstrong a pisar o solo da Lua.
Lembro-me de amigos dos meus pais acharem toda essa curiosidade e todo esse entusiasmo despropositados. Afinal, quem tinha aparecido na televisão eram americanos. Só teriam ido à Lua por dinheiro e despeito. Os russos tinham estado sempre à frente na corrida ao espaço, diziam, e os norte-americanos apenas tinham conseguido sucessos na fase final...
Nunca percebi muito bem como era possível que pessoas inteligentes pudessem rejeitar avanços científicos e tecnológicos. Como era possível haver professores universitários que escondessem a cabeça na areia dizendo que o Sputnik não existia?! E como era possível não se estar emocionado com a chegada do homem à Lua?! É de facto estranho, mas revela uma atitude que persiste. Ainda há poucos anos se ouviram intelectuais portugueses a protestar com a exploração de Marte.
Vou prosseguir a minha história. Passados outros tantos anos, fui estudar para os Estados Unidos, país que na altura não me fascinava especialmente, mas de onde regressei, quase 15 anos depois, completamente seduzido. Aí percebi o que se tinha passado depois do Sputnik. Ao contrário de esquecer a sua existência, os norte-americanos reagiram sacudindo a fundo a sociedade.
Em todo o lado se pensara em mudança. Começando no ensino. Reviram-se os programas, criaram-se escolas de elite, estreitaram-se as relações entre o ensino superior e o pré-universitário, estimularam-se programas de investigação. Preparou-se uma nova geração para a ciência. O Sputnik de 1957 criou ondas de choque que se propagaram até ao sucesso do programa Apolo de 1969.
No meio disto há um pequeno facto histórico pouco notado. O Sputnik russo foi lançado em Outubro de 1957. O primeiro satélite norte-americano foi colocado no espaço em Janeiro de 1958. Três meses mais tarde. Apenas três meses. Isso explica por que razão os críticos portugueses do Sputnik se calaram. E leva a pensar nas origens da «onda de choque» que se propagou pelos Estados Unidos. O «efeito Sputnik» foi consciente. Havia a vontade de mudar, e o satélite russo não foi mais que o pretexto.
Apesar de mudanças brutais e de progressos imensos desde o Portugal salazarista de 1957, vivemos hoje uma situação que tem alguns paralelos com a dessa época. Continuam a existir responsáveis políticos que pouco se preocupam com o nosso atraso científico. E continuam a existir académicos que o negam ou subestimam.
É certo que existem hoje muitos jovens cientistas que se destacam no panorama internacional e que orgulham o país. É certo que começam a aparecer nomes portugueses citados na imprensa internacional. É certo que se podem hoje ler nomes de universidades e institutos de investigação nacionais em artigos na Science, na Nature ou noutras revistas internacionais onde a nossa presença era, ainda há pouco, praticamente inexistente. O facto orgulha-nos, mas, tal como o Sputnik, pode levar-nos a duas atitudes opostas. E a realidade é que a ciência portuguesa continua numa situação de atraso relativo entristecedora. Tudo o que dissemos sobre os nossos progressos podem muitos países semelhantes ao nosso, em dimensão, desenvolvimento, cultura e produto económico, dizê-lo com cem vezes mais propriedade. Há ainda muito a fazer. Muitíssimo. Aprendemos alguma coisa com o Sputnik?
*Professor de Matemática e Estatística no Instituto Superior de Economia e Gestão, Lisboa, actual Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Este texto foi extraído e ligeiramente adaptado (pelo próprio autor) de «Ciência em Portugal: os próximos 30 anos» publicado na colectânea 25 de Abril: Os Desafios para Portugal nos Próximos 30 Anos, Presidência do Conselho de Ministros, Comissão das Comemoração dos 30 Anos do 25 de Abril, Lisboa 2004
in Ciência Hoje - ver notícia
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Vulcão dos Capelinhos - 50 anos!
domingo, 23 de setembro de 2007
A Comida e a Escola
Citemos alguns aspectos importantes, no Livro de Apoio:
A oferta alimentar em contexto escolar: o que muda sob o ponto de vista nutricional?
Conforme já referido anteriormente, este referencial é um primeiro documento, entre outros, mais específicos, que serão produzidos, designadamente para os refeitórios.
No entanto, por agora, centra-se a atenção sobre a influência dos bufetes escolares na alimentação equilibrada dos alunos e restante comunidade, que é por demais evidente e inquestionável.
Qualquer indivíduo não deve passar mais de três horas e meia sem comer; por motivos evidentes de desenvolvimento e de apropriada disponibilidade energética para o adequado rendimento cognitivo, os alunos devem respeitar esse horário.
Neste sentido, os bufetes escolares são espaços de capital importância, pois são locais onde os jovens podem encontrar géneros alimentícios.
É necessário que as escolas e a comunidade educativa estejam esclarecidas sobre qual o tipo de géneros alimentícios que, de acordo com o seu valor nutricional, deve ser ou não promovido e qual o tipo de géneros alimentícios que não deve ser disponibilizado em meio escolar.
Não se pode afirmar categoricamente que há “maus alimentos”, mas há sem dúvida alimentos que, pelas suas características nutricionais, não devem ser de livre acesso num local educador e promotor da saúde como é a escola.
Face às particularidades do desenvolvimento físico, intelectual e emocional da população em causa, o fácil acesso a alimentos que, pelas suas especificidades, são indutores ou facilitadores da obesidade, deve ser dificultado ou mesmo evitado.
É neste sentido que o Ministério da Educação pretende clarificar quais os géneros alimentícios que devem:
1. ser promovidos em contexto escolar;
2. ser limitados no seu consumo em contexto escolar;
3. ser indisponibilizados num bufete escolar.

- Leite meio-gordo/magro, simples ou aromatizado, sem adição de açúcar e leite escolar;
- Iogurtes e outros leites fermentados, sem adição de açúcar, meio-gordo/magro, dando preferência àqueles com menor teor em lípidos e edulcorantes;
- Batidos de leite com fruta fresca ou congelada, sem adição de açúcar;
- Sumos de fruta: naturais e/ou comerciais “100% sumo”, sem açúcares e/ou edulcorantes adicionados;
- Bebidas que contenham pelo menos 50% de sumo de fruta e/ou vegetais sem açúcares e/ou edulcorantes adicionados;
- Água potável, da rede pública ou engarrafada;
- Diferentes tipos de pão, feito a partir de farinhas pouco refinadas, isto é, mais escuras e com pouco sal (ex: pão de mistura, pão de centeio, sêmea…) simples ou adicionado de:
- Queijo meio-gordo/pouco-gordo/magro fresco, curado e fundido
- Ovo cozido;
- Carne de aves e mamíferos (frango, peru, porco, vaca,…) cozidas ou assadas ;
- Atum ou outros peixes de conserva, preferencialmente conservado em água ou azeite;
- Fiambre, preferencialmente, de peru ou frango, escolhendo aqueles com baixo teor em lípidos e retirando sempre qualquer gordura visível;
- Fruta fresca da época, em peça, em salada, ou ainda em batidos de leite (ex: laranja, tangerina, kiwi, maçã, pêra, pêssego, morangos, cerejas, melão, meloa, melancia, banana…);
- Produtos hortícolas diversos sob a forma de saladas, disponíveis em doses individuais (por exemplo: alface, tomate, cenoura, pepino, couve branca, ou ainda feijão, grão, nozes, avelãs, passas de uva…).
- Rissóis, croquetes, pastéis de bacalhau e produtos afins;
- Pastéis e bolos de massa folhados, frigideiras, chamuças e produtos afins, incluindo pré-congelados de massa folhada com elevados teores de lípidos e/ou açúcares;
- Chouriço, salsicha, fiambrino, mortadela, linguiça…, entre outros produtos de charcutaria ricos em lípidos e sal;
- Maioneses, ketchup, condimentos de mostardas e outros molhos;
- Refrigerantes, incluindo as bebidas com cola, ice tea, águas aromatizadas;
- Preparados de refrigerantes;
- Bebidas energéticas e bebidas desportivas;
- Gelados de água;
- Marmelada, geleias e compotas com teor de açúcares superior a 50%;
- Rebuçados, caramelos, chupas, pastilhas elásticas e gomas;
- Tiras de milho, batatas fritas, aperitivos e pipocas doces ou salgadas;
- Hambúrgueres, cachorros quentes e pizzas;
- Cerveja sem álcool;
- Chocolates em embalagens superiores a 50 g.
- Circular nº 11 / DGIDC/2007 – Recomendações para os Bufetes Escolares
- Educação Alimentar em Meio Escolar - Referencial para uma oferta alimentar saudável (livro em pdf)
- Site do Núcleo de Educação para a Saúde da DGIDC
sábado, 22 de setembro de 2007
Eclipses em 2008
Depois de, em 2007, termos tido 4 Eclipses (dois, totais, da Lua e dois, parciais do Sol), com apenas um da Lua (de 03.03.207) visível em Portugal, este ano que se aproxima terá também 4 Eclipses, dois do Sol (um Total e um Anular) e dois Lunares (um Total e um Parcial), mas com os dois lunares visíveis em Portugal, a saber:
1. Eclipse Anular do Sol (8 de Fevereiro de 2008)
Não será visível em Portugal (apenas se verá em parte dos territórios da Austrália e Antárctida e na totalidade do território das nossas antípodas - a Nova Zelândia).
2. Eclipse Total da Lua (21 de Fevereiro de 2008)
A Lua Nova de Fevereiro (14 dias depois de uma Lua Cheia com Eclipse) trazer-nos-á um Eclipse, totalmente visível no nosso território, bastante longo e interessante.
3. Eclipse Total do Sol (1 de Agosto de 2008)
Aproximadamente meio ano após os últimos eclipses, surge uma nova estação de eclipses, começando na primeira Lua Nova de Agosto com um eclipse não visível em Portugal. Observável na Europa (excepto na Península Ibérica e sul de Itália), em parte da Gronelândia, do Canadá e da Ásia (Rússia e China, entre outras), será um acontecimento de Verão muito falado e levará muitas pessoas a viajarem até aos locais onde é total.
4. Eclipse Parcial da Lua (16 de Agosto de 2008)
O último do ano será parcialmente visível no nosso país (só a parte inicial, pouco interessante, não se verá) e tapará a quase totalidade da Lua. Ocorre, como sabemos, na Lua Cheia, quando a Lua passa pela projecção da sombra da Terra (estando Sol, Terra e Lua quase perfeitamente alinhados).
Vulcão dos Capelinhos - 27.09.1957
terça-feira, 18 de setembro de 2007
1º post do Blog do 9º D da Correia Mateus
Sejam bem vindos...!